A arquitetura dessa cidade, nem tenho palavras. Poderia ficar andando sem parar olhando as casinhas lindinhas de Nova Orleans. Pra mim, foi o ponto alto da viagem… seguido da gastronomia. No mais, NOLA é uma mistura de super baladas, jazz, arquitetura Criole, comidas deliciosas e histórias arrepiantes.

Data da viagem: Janeiro de 2020

Temperatura

Um friiiiio, mas foram 2 dias diferentes do usual na cidade. Entre 4º e 18ºC

Moeda local

Dolar Americano

Língua falada

Inglês

City Park

Onde se hospedar

Próximo a Rua Borbon com certeza é o local mais badalado e de fácil acesso da cidade (que é enorme). A partir daí além de uma infinidade de bares e restaurantes você ainda encontra vários pontos de acesso ao bondinho para se transportar. Dessa vez, como o marido foi a trabalho, ficamos hospedados na região de Metairie (tipo assim outra cidade) que é a uns 20 minutos de carro para o centro. O aeroporto é longe do centro, vale a pena ver se há transfer incluso do seu hotel. Ficamos no Hampton Inn, em Metairie (tinha transfer do aeroporto-hotel-aeroporto e ainda um onibus que sai do hotel as 10:30h e as 18:30h e te deixa próximo a praça Jackson). O hotel é bom, mas se fosse a passeio (completo) me hospedaria no centro onde estão a maior parte das atrações.

Park Louis Armstrong

Transporte

Utilizamos bastante o Lift pois estava mais em conta que o Uber. Além disso vários dos dias usamos o Bondinho + Ônibus. Por $3 você anda por 24 horas. Super prático pois o sistema de transportes deles tem um app que te fala onde pegar o ônibus, se ta atrasado, que horário que passa… chama RTA Go Mobile. Baixa o app, faz o cadastro e você pode comprar os biletes online, no transporte você passa no leitor e pronto!

Outra opção interessante para andar é o Hop On Hop Off. Sabe aqueles ônibus de turismo que é aberto em cima e sai passeando a cidade toda? Esse mesmo! Um grupo que chegou com a gente comprou por 3 dias o bilhete e ele ia aos principais pontos turísticos da cidade, naquele esquema turistão.

Audubon Park (campo de golfe)

O que fazer

NOLA é conhecida como o berço do Jazz, arquitetura Criole, é uma cidade portuaria por onde passa o Rio Mississipi (e por onde ele não passa? rs). A vida noturna é bem agitada! Tem vários parques lindos, museus completíssimos, e tem o Mardi Gras (Caranaval de New Orleans) que é um evento animadíssimo… e tem até museu! Fui e amei. Gastronomia diferenciada, as tipicas Criole, Cajun, terra do PO-Boy com direito a linguiça de Jacaré.

Rio Mississipi

Esse roteiro foi super planejado pelo marido que pegou dicas com vários amigos que já visitaram a cidade. Então, boa parte do roteiro e dos restaurantes foram recomendações. Além disso, lemos alguns blogs gringos pra dar aquela completada com o nosso perfil de viajantes. Eu observei que a maior parte dos turistas são do próprio Estados Unidos, quase nada de turista brasileiro (o que é completamente estranho já que tem brasileiro em todo lugar). Durante a viagem fomos adaptando os passeios pois a previsão era de chuva para um dos dias (nesse escolhemos fazer indoor – vários museus)

Roteiro 4 dias em Nova Orleans

  • DIA 1

Chegamos em Nova Orleans na noite de segunda, 20, dia de Martin Luter King. Mas estava tarde e muito frio fomos para o hotel descansar. Então o dia 1 vou contar o passeio do dia 2, prestenção. O tranfer do hotel pro centro ia demorar demais pra sair então tomamos café no hotel e pegamos um Lift para o City Park. Andamos por lá, tiramos fotos e entramos na área do museu a céu aberto atrás do New Orleans Museum of Art (que não entramos), vimos as esculturas lindas, o parque é maravilhoso. A primeira comida típica foi no Café Du Monde de lá (tem outro no centro), onde provamos o Beignet. Entre fotos nos carvalhos enormes e antigos e passeio no frio de 4º (quase morri), pegamos o bondinho em direção ao Garden District

City Park
Esculturas e instalações em City Park
Café Du Monde

Garden District é uma região com várias construções lindinhas, tem as famosas Shotgun Houses, casa de gente famosa e perto do Cemitério Lafayette. Vimos vários turistas com guia (e recebemos infos de um local que só se entra nos cemitérios da cidade com um guia). É região de bater pena, observar a rua, a arquitetura e a história da cidade. Achei nessa página uma dica que foi tipo assim salva-vidas e super baratinha. Fizemos o tour a pé e guiado pelo app Atlantis Audio Tour, foi tipo R$7,90, super explicativo. Tudo em inglês. A cada parada uma explicação enquanto você observava. Depois do tour fomos comer nosso primeiro PO.Boy no Mahony’s.

Shotgun House

Nesse dia tava muito muito frio, mas tava sol… então aproveitamos pra visitar mais um parque de bondinho, o Audubon. Fica perto de universidades, lá perto do parque tem umas fraternidades, bem americano. O parque é LINDO e tem um campo do golfe caso você queira levar seus equipamentos pra jogar. Achei demais. As casinhas ao redor do parque muito fofinhas. Um delícia passar o fim de tarde por lá.

5 camadas porque sou friorenta (City Park)

De volta ao bondinho, fomos pra Bourbon tentar ficar lá. Vimos uma “marchinha de carnaval” super legal. Mas arreguei, tava com muito frio e precisei voltar pra casa. Pegamos um lift e fomos jantar ao lado do hotel num Acme Oyster, onde provamos um… como eu explico? Churrasco de ostra com queijo derretido por cima? Talvez seja isso mesmo. Vale a pena provar.

  • DIA 2

Já aqui decidimos tomar café no hotel e esperar pelo shuttle as 10:30h. Fomos deixados na praça Jackson onde andamos no local, fomos a beira do Mississipi, conhecemos a região. Na praça visitamos a Catedral de Saint Louis. O Museu Cabildo e o museu The Presbitère. Tem passaporte que você compra vários museus juntos e ganha um desconto! Vale a pena perguntar. Não quero comentar detalhadamente sobre os museus (pelo menos não nesse post), porque eu mesmo não gosto de ler, gosto de ir e ver. Rs. Mas o Cabildo conta a história da cidade, cultura criole, comida, jazz e na parte de cima tem uma curiosidade super legal sobre um armário muito usado nas casa de NOLA (gente, sou designer né, ameeeei) . O Presbitère fala sobre os desastres naturais que a região sofreu (Katrina) é bem triste, chorei, mas achei interessante ir. Passei a ver desastres naturais de uma outra forma.

Praça Jackson
Catedral Saint Louis

Ainda na região do Frech Quarter, vimos as casinhas lindinhas, seguimos para o Parque Louis Armstrong e fomos andando para a região de Tremé. Aqui temos o maior e mais antigo bairro afro-americano e criole dos Estados Unidos. Dois restaurantes foram super recomendados Willie May’s (não fomos) e o Dooky Chase (que demos sorte de estar aberto). Vimos um episodio de Somebody Feed Fill (Netflix) e a história do restaurante ficou muito mais marcante. Esse local foi centro de encontro de afro-americanos e simpatizantes com o movimento lá em épocas de apartheit, pensa quanta história essas paredes não viram? Por lá já passaram Obama e Martin Luter King. A comida é típica Cajun. Escolhemos a opção de buffet, $20, comida a vontade. Depois do Brasil, foi o melhor feijão que comemos.

Casinha bonitinha em French Quarter
Hall de entrada do Dooky Chase’s

Depois do almoço partimos para o French Market. Lá tem uma feirinha com artesanato, artistas locais, bem interessante. Fica ao lado do Museu do Jazz, que é bem legal de visitar, principalmente quem gosta do estilo. De lá fomos andando pela Frenchmen Street (onde voltamos um outro dia), ainda tava cedo, mas já se via movimentação nos bares da rua. Dizem que aí tem mais locais que turistas, andamos pela Washington Square e fomos em direção ao um bar Karaoke que foi recomendado pelo motorista do app, lá na Saint Claude Ave. Não lembro o nome, nem quero lembrar porque achei estranho e definitivamente nada turístico. Mas tivemos uma experiência local… kkkk.

French Market

Nessa altura do campeonato só queria um bar legal pra tomar uma cerveja. Paramos no Pat O’Brien´s e gastamos um par de horas por lá ouvindo a galera cantar e tocar piano em um dos ambientes do bar. O atendimento estava ruim, mas o ambiente é legal. Aqui encontramos alguns amigos e iniciamos nossa caçada a balada perfeita pela Bourbon Street.

Sinceramente, não me lembro a quantos bares fomos e nem quais. A rua é lotada de gente e bares, vários com shows ao vivo. Muito Jazz, mas também tinham bares com musica pop e achamos um com dj e musica caribenha. É bem animado e para todos os gostos.

  • DIA 3

A previsão era de chuva, então escolhemos esse dia para fazer 2 museus que levariam tempo. Pegamos o shuttle do hotel até o centro da cidade de lá ligamos para o shuttle do Mardi Gras (esse museu tem um shuttle que passa em vários pontos da cidade, só ligar, avisar e eles te falam quanto tempo vão demorar e te levam de graça… pensa num povo que economiza, kk).

Vista da varanda do Museu Mardi Gras

O museu do Mardi Gras é um galpão com uma lojinha. A apresentação inicia com um video contando a história da empresa e imagens da festividade. Logo em seguida o guia te leva para um galpão onde a galera ta trabalhando nos carros alegóricos, é bem artesanal. Fiquei encantada! Ainda mais que fomos só alguns dias para o Mardi Gras, então vimos os carros que vão desfilar esse ano.

Carro Alegórico no museu do Mardi Gras

Fomos almoçar no Butcher que é tipo um açougue que tem um restaurante. A comida é muito boa. Tem vários opções de sanduiches com as carnes deles.

Com a chuva quase parando, fomos a pé para o Museu da Segunda Guerra Mundial. O museu é MUITO grande, tem informações muito detalhadas, uma cenografia incrível. Mas reserve pelo menos 4h para ver tudo.

Nesse dia, pegamos um bonde até a locadora de carro. Já com o carro, fomos ver o por do sol a beira do Mississipi no Crescent Park. Paramos para lanchar no St. Roch Market e seguimos até a Frenchment Street. Por aqui entramos num bar para escutar uma banda de Jazz, todo mundo em pé ao redor, sem muitas mesas e cadeiras, andamos pelo Palace Market. Finalizamos o turismo nessa área por aí. Na parte compras, seguimos pro Walmart para comprar umas coisinhas e comprar lanche para o piquenic que faríamos no outro dia. Pausa no post pra dizer que acho que andamos demais… eita.

Crescent Park
St. Roch Market
  • DIA 4

Acordamos cedinho e seguimos para a região de Vacherie. Aqui ficam as Plantations (fazendas de cana de açucar). Optamos por alugar o carro pois saiu mais em conta que ir de tour, fizemos 2 fazendas e tivemos mais mobilidade. Por aqui visitamos a Laura’s Plantation e a Oak Alley Plantation.

Fachada da “casa grande” em Laura´s Plantation
Oak Alley Plantation

A história do lugar é muito interessante e muito parecida com a nossa. As fazendas tem vários itens conservados e disponíveis para apreciação do público. Saímos da fazenda e passamos pelo Lafreniere Park para conhecer e aproveitar um pouquinho da tarde. Seguimos para a locadora para devolver o carro e de lá fomos jantar no Felix´s em French Quarter onde escolhermos 3 comidas típicas para provar e repetir: Jambalaya (tipo uma Paella), Gumbo e Ostra grelhada. No fim do dia fomos ao Lakeside Mall, aproveitamos as promoções das roupas de frio. Info importante, você, como turista, pode juntar todas suas notas fiscais de compras e reaver o valor dos impostos das compras. Descubra mais nesse site sobre o Tax Refund.

Lafreniere Park

Vou deixar aqui o link com todos os lugares que passamos marcados no Google Maps pra facilitar sua visita! Já conhece Nova Orleans? Ou tem vontade de conhecer? Me conta! Beijos.


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