Quando comecei a planejar minha viagem para o Japão, eu já sabia que seria algo único, mas não fazia ideia do quanto me surpreenderia com a organização e a limpeza do país. Com mais de 126 milhões de habitantes, o Japão parece ter encontrado a fórmula para manter tudo funcionando perfeitamente. Já havia visitado Helsinque, famosa por sua tranquilidade e organização impecável, mas o Japão me surpreendeu ainda mais – mesmo com sua população tão grande, tudo é surpreendentemente eficiente e bem cuidado.

Culturalmente, eu esperava encontrar algo radicalmente diferente de tudo o que já tinha vivido, mas, na verdade, o Japão tem uma forma de ser que mistura o novo e o tradicional de maneira muito harmônica. A receptividade do povo japonês me tocou profundamente – uma educação que vai além da etiqueta, quase como se eles carregassem a gentileza na essência. As ruas e espaços públicos são tão limpos que quase parece que a cidade nunca foi tocada. E algo que me deixou realmente impressionada foi ver crianças pequenas indo para a escola sozinhas, um reflexo de uma sociedade em que a confiança e o respeito são valores profundamente enraizados.

E não posso deixar de falar sobre o transporte público. Gente, é inacreditável! O sistema é tão eficiente e pontual que quase parece que estamos em um filme de ficção científica – a logística é impecável. Agora, se tem algo que não me conquistou foi o café da manhã tradicional japonês: sopa e arroz não combinam muito com o meu paladar. Mas, sem dúvidas, a comida no geral é um dos pontos mais fortes da minha viagem. Sou apaixonada por comida japonesa e, durante essa experiência, tive a oportunidade de provar pratos incríveis.

Outro desafio foi a barreira da língua. Poucas pessoas falam inglês, o que tornou algumas situações mais difíceis, mas, ao mesmo tempo, isso se tornou parte da experiência e da imersão na cultura japonesa. Foi quase como se a comunicação não verbal falasse mais alto, e aprendi a me adaptar e a aproveitar esses momentos.

Neste post, quero compartilhar com vocês os detalhes da minha viagem, divididos por dias, com dicas sobre transporte, alimentação, hospedagem e as cidades que visitei: Tokyo, Kyoto e Osaka, além de alguns bate-voltas que definitivamente não podem faltar. Vem comigo nessa jornada pelo Japão!

Data da viagem: Março de 2024

TemperaturaMoedaLíngua
3°C a 15°CIene (JPY)Japonês

Voos diretos do Brasil para o Japão são inexistentes, então prepare-se para uma conexão. Normalmente, você vai passar pela Europa, Estados Unidos ou até os Emirados Árabes. No meu caso, saindo da Cidade do Panamá, eu fiz uma conexão em San Francisco, nos Estados Unidos. O voo até lá foi com a Copa Airlines, e de San Francisco a Tóquio seguimos com a United.

Dica: se você vai viajar por várias cidades e planeja andar de trem-bala (o famoso shinkansen), vale a pena comprar o JR Pass antes de sair do Brasil. Ele é uma baita economia para quem quer explorar bastante, já que oferece viagens ilimitadas de trem. Eu, no entanto, resolvi comprar tudo na hora, e confesso que não tivemos problema algum. Mas, vale dizer, usamos o trem-bala só uma vez, porque os bilhetes são caríssimos. Se você é como eu e prefere explorar o Japão de outras maneiras, esse custo pode ser um pouco pesado para o bolso.

O transporte público no Japão é uma atração à parte, sério! O sistema de trens e metrôs é tão pontual, eficiente e limpo que parece que tudo foi projetado para funcionar perfeitamente. Eu achei super fácil de usar, até mesmo com a complexidade das milhares de linhas e estações espalhadas por todo o país. E olha, mesmo estando tudo em japonês, tem placas em inglês em muitos lugares, o que torna tudo muito intuitivo.

Aqui vão algumas dicas para facilitar a sua vida no transporte japonês:

  • Se você vai viajar entre cidades, JR Pass é a melhor escolha, especialmente se planeja pegar o trem-bala (shinkansen). Você vai economizar muito.
  • Dentro das cidades, Suica e Pasmo são cartões pré-pago essenciais para pagar o metrô e ônibus. Super práticos!
  • E claro, se você está em Kyoto, caminhar é sempre uma excelente opção. Muitos pontos turísticos ficam bem perto uns dos outros, e você vai adorar a experiência de explorar as ruazinhas dessa cidade incrível.

Sempre que embarco em viagens em que minha rede móvel não tem cobertura, opto por utilizar um E-SIM. A preferência por adquiri-lo online, sem a necessidade de remover meu chip físico do celular, proporciona uma economia de tempo, evitando a busca por locais de compra ao chegar no destino. Além disso, a ativação prévia antes da chegada me assegura conectar instantaneamente, sem interrupções no acesso à internet. Nessa viagem utilizei a Holafly que é confiável para esse propósito, oferecendo várias opções de planos, permitindo que eu escolha aquele que melhor se adequa à duração e às necessidades de dados da viagem. Clique aqui e saiba mais sobre os serviços da Holafly. Comprando por esse link você garante 5% de desconto.

Garantir um seguro viagem é uma prática sensata que adoto em todas as minhas jornadas, independentemente da segurança do destino. Isso me proporciona tranquilidade diante de possíveis despesas médicas, acidentes ou contratempos como extravio de bagagem. Se tratando de Estados Unidos é realmente indispensável pois uma ida à Emergência Hospitalar pode te gerar uma divida bem alta em dólares. Em viagens mais extensas, eu uso a Real Seguro Viagem, o atendimento via WhatsApp é altamente satisfatório. Embora nunca tenha precisado acionar a seguradora, a confiança gerada pela facilidade de comunicação é reconfortante. Em uma ocasião específica, precisei reajustar o período de cobertura de última hora devido a um imprevisto com o voo, e a Real Seguro Viagem foi super eficiente na resolução desse problema. Clique aqui para fazer sua cotação.

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Tokyo
Para quem quer estar no centro da ação, Shinjuku e Shibuya são as melhores opções. São bairros movimentados, com muitas opções de restaurantes, lojas e uma excelente conexão de transporte, além de serem próximos de grandes atrações turísticas.
Se você busca algo mais tranquilo, mas ainda bem localizado, Asakusa é uma excelente escolha. É uma área charmosa, com o famoso Templo Senso-ji, e oferece um toque mais tradicional, mas com boa infraestrutura de transporte (como o metrô).

Em Tóquio, ficamos na rede APA em Asakusa. O valor de 6 diárias foi de 508 dólares para o casal, o que saiu bem em conta para a região. Os quartos eram bem pequenos, mas, olha, tudo funcionava super bem e o hotel ficava pertinho do metrô, o que facilitou muito nossos deslocamentos pela cidade.

Kyoto

Para uma experiência autêntica, a região de Gion é imperdível. Localizada perto de templos e com ruas pitorescas, é o local ideal para quem quer vivenciar o Japão tradicional. Também é fácil de explorar a cidade a pé a partir dali. Se preferir estar em uma área mais moderna, Kawaramachi é excelente, com boas opções de restaurantes e lojas, além de estar perto de pontos turísticos como o Pontocho Alley e o Rio Kamo.

Em Kyoto, optamos por uma experiência mais local e ficamos numa casa de família pelo Airbnb, o que foi incrível. Foi uma maneira maravilhosa de conhecer um pouco mais da cultura japonesa e viver como um local por alguns dias.

Osaka

Para quem quer estar perto de tudo e com excelente conexão de transporte, Namba é a região mais recomendada. É o coração de Osaka, com muita vida noturna, compras e atrações turísticas.
Umeda é uma ótima opção para quem busca mais opções de compras, restaurantes e um ambiente mais cosmopolita.

O Yodoyabashi, onde ficamos, também é uma ótima opção: mais tranquilo, mas bem conectado ao transporte público. Nossa hospedagem foi no Yodoyabashi, pertinho do metrô, de 5 diárias, e o valor foi 250 dólares. O hotel era bem mais confortável que o da APA, e por um custo super acessível, conseguimos fazer check-in mais cedo e check-out mais tarde, o que foi uma maravilha, já que no Japão é fácil conseguir esse tipo de flexibilidade. Adoramos essa experiência!

O Japão é um país que pode ser visitado em qualquer época do ano, mas a experiência varia muito conforme as estações. As melhores épocas para visitar costumam ser a primavera (final de março a abril), quando ocorre o espetáculo das cerejeiras em flor (“hanami”), e o outono (outubro e novembro), com suas folhagens coloridas em tons de vermelho, laranja e dourado. Essas duas temporadas, no entanto, são também as mais movimentadas e caras, com maior fluxo de turistas e hospedagens esgotadas rapidamente.

Eu visitei o Japão na primeira quinzena de março, no final do inverno. A temperatura variou entre 3°C e 15°C, o que achei bastante agradável para passeios. O clima frio, mas não extremo, proporcionou dias confortáveis para explorar as cidades sem o desconforto do calor ou das multidões do pico da primavera. Já estavam começando a aparecer as primeiras flores nas cerejeiras.

Para quem prefere meses mais tranquilos e com menos turistas, o inverno (“dezembro a fevereiro”) é uma ótima opção, especialmente para quem gosta de esportes de neve, enquanto o verão (“julho e agosto”) costuma ser menos popular devido ao calor intenso e à umidade elevada. Porém, em julho ocorre o tradicional festival Gion Matsuri em Kyoto, que pode ser uma experiência cultural única.

A gastronomia japonesa é famosa no mundo todo, e no Japão pude experimentar os sabores mais autênticos de pratos como sushi, ramen, udon e tempura. No entanto, o café da manhã tradicional japonês – com arroz, sopa de miso e peixe – não foi do meu agrado. Felizmente, muitas cafeterias oferecem opções no estilo ocidental.

  • Conveniências como 7-Eleven e FamilyMart: ótimas para lanches rápidos e econômicos, com onigiris e bentôs deliciosos.
  • Mercados de rua: em Kyoto, adorei visitar o Nishiki Market, onde provei snacks diferentes.
  • Especialidades regionais: em Osaka, experimentei o famoso takoyaki (bolinhos de polvo) e okonomiyaki (uma espécie de panqueca recheada).
  • DIA 1

Chegamos a Tóquio por volta das 5 da tarde, e a cidade já estava começando a mostrar o seu ritmo frenético. Assim que saímos do terminal, compramos o Suica Card – que abre as portas para o transporte público mais eficiente e organizado do mundo.

Pegamos o trem em direção a Asakusa, onde estaríamos hospedados. A escolha do hotel APA foi uma decisão prática, já que a localização era ótima – ao lado de uma estação de metrô, o que facilitava nossos deslocamentos. O hotel em si não tinha grandes luxos, mas sua simplicidade funcionou bem. O que realmente me chamou a atenção foi o valor acessível do quarto e a conveniência de ter um spa e uma máquina de lavar à disposição dos hóspedes, um pequeno luxo em meio à rotina de viagem.

Após nos acomodarmos, saímos para jantar nas redondezas. Decidimos explorar Kaminarimon, uma região animada e cheia de vida. E, claro, um dos cenários mais inusitados que encontramos foi a galera fantasiada, circulando pelas ruas em go-karts! Sim, você leu direito. No Japão, é comum ver turistas e locais se aventurando nas ruas com seus trajes de personagens, numa mistura de diversão e cultura pop. Esse fenômeno, que pode parecer excêntrico à primeira vista, é na verdade uma das muitas expressões dessa cidade que adora misturar o tradicional com o moderno, o tranquilo com o inesperado.

  • DIA 2

Começamos o dia tomando café no Mocca Café, perto de Azumasahi. De lá, seguimos a pé até o Dembo-in Temple, aproveitando para explorar a região com tranquilidade.

Depois pegamos um trem em direção a Shibuya, um dos bairros mais icônicos e vibrantes de Tokyo. Shibuya é conhecido pelo famoso Shibuya Crossing, o cruzamento mais movimentado do mundo, onde milhares de pessoas atravessam ao mesmo tempo em todas as direções. A energia do local, os prédios iluminados com grandes telas de LED e o clima urbano são experiências únicas. Não deixe de visitar a Estátua de Hachiko, o cachorro símbolo de lealdade, localizada próxima à estação de Shibuya.

Passamos pelo National Yoyogi Athletic Field, um centro esportivo conhecido por sua arquitetura moderna e história relacionada às Olimpíadas.

Almoçamos um delicioso ramen no restaurante Ichiran, uma indicação de uma amiga, localizado em Jinnan. A fila para entrar estava absurda, mas a experiência valeu a pena. O restaurante segue um conceito único e imersivo: você faz o pedido diretamente em uma máquina e, em seguida, aguarda para se acomodar em uma das banquetas, cada uma atrás de uma pequena janela, fechada por uma cortina. Quando o ramen fica pronto, o cozinheiro abre a janela da cozinha e entrega a refeição diretamente para você. A atmosfera é incrivelmente focada e íntima, onde a experiência do ramen é o centro de tudo. Não é apenas uma refeição, mas um ritual de saborear a verdadeira essência da comida japonesa.

Na parte da tarde, seguimos para o Tokyo Metropolitan Government Building, localizado em Shinjuku. Esse edifício possui dois observatórios gratuitos, um em cada torre, que oferecem vistas panorâmicas incríveis de Tokyo. Para acessar, basta chegar ao prédio e pegar o elevador que leva diretamente aos observatórios, que ficam no 45º andar. Em dias claros, é possível até avistar o Monte Fuji ao longe. Eu não consegui ver. Assistimos ao pôr do sol, o que tornou a visita ainda mais especial.

Encerramos o dia com um passeio noturno pelo vibrante bairro de Kabukicho, conhecido por suas luzes neon, vida noturna agitada e muitas opções de entretenimento.

  • DIA 3

Começamos o dia tomando café no hotel APA. Seguimos para o bairro de Ginza, uma área elegante e conhecida por suas lojas de luxo e arquitetura moderna. Visitamos o Museu da Seiko, dedicado à história dos relógios e da marca japonesa Seiko. O museu é muito organizado e interativo, com exposições que mostram a evolução dos relógios desde os modelos tradicionais até os mais tecnológicos.

Depois fomos ao Mercado de Peixes Tsukiji, um local vibrante e cheio de vida, famoso por sua variedade de peixes frescos e frutos do mar. No mercado, é possível provar diversas comidas típicas, como sashimi fresco, ostras grelhadas e tamagoyaki (omelete japonês doce). Nós optamos por comer em um sushi bar de pedidos por peça, o que proporcionou uma experiência autêntica e deliciosa.

Após o almoço, visitamos o Hongan-ji Temple, um templo budista imponente com arquitetura inspirada nos estilos indianos. A atmosfera tranquila e espiritual do local é um convite à contemplação.

Finalizamos o dia explorando a região de Chiyoda, que abriga locais históricos importantes, como o Palácio Imperial e seus belos jardins. A área é ótima para caminhar e apreciar a mistura entre a tradição japonesa e a modernidade urbana.

  • DIA 4

Decidimos fazer um bate e volta até o Monte Fuji – e, gente, que dia! Saímos de Tóquio de trem e o caminho já foi uma experiência à parte. Pegamos o trem JR até Otsuki Station e de lá fizemos uma conexão para o Fujikyu Railway, até chegar em Kawaguchiko, uma cidade super charmosa ao redor do monte. O trajeto todo leva mais ou menos 2 horas e meia, e o custo fica em torno de ¥2.000,00. Tem também a opção do ônibus expresso, que é super confortável e tem a vantagem de passar por paisagens incríveis. Eu adorei essa escolha porque a viagem já faz parte da diversão!

Chegando em Kawaguchiko, a nossa primeira parada foi no Arakurayama Sengen Park, que, sim, é tão incrível quanto a fama. Esse parque tem a vista mais linda do Monte Fuji, e a famosa pagoda Chureito é a estrela do lugar. Se você ama uma foto perfeita, vai amar esse local – a vista do Fuji, com a pagoda em primeiro plano, é uma das imagens mais icônicas do Japão. A melhor parte? O parque é gratuito e fica aberto o dia todo, então dá para curtir sem pressa e ainda tirar aquele monte de fotos. O ideal é chagar cedo, foi o que fizemos e deu muito certo.

Depois, partimos para Fujikawaguchiko, uma cidade que é praticamente um cartão postal. Aqui você vai encontrar tudo o que espera de uma experiência perto do Monte Fuji: lagos, paisagens de tirar o fôlego e várias atrações naturais. Optamos por pegar o ônibus turístico (super prático, por sinal), que custa ¥1.500,00 para o passe diário e te leva para os principais pontos da região. Uma das paradas mais tranquilas e encantadoras foi o Lago Saiko. Ele é menos movimentado do que o Lago Kawaguchi e tem um clima bem mais calmo e relaxante – uma verdadeira imersão na natureza.

No final da tarde, decidimos dar um toque especial ao nosso dia e fomos em uma casa de chá tradicional. Se você já teve curiosidade sobre a cerimônia do chá, eu super recomendo. É uma experiência única! O ambiente é super acolhedor, e você aprende a apreciar o chá verde de um jeito que nunca imaginou. A cerimônia é calmante e super tradicional para os japoneses.

Foi um dia cheio de atividades, mas também de muita paz e conexão com a natureza. Se você estiver planejando uma viagem ao Japão e quer ver o Monte Fuji de perto, esse bate e volta é uma experiência imperdível!

  • DIA 5

O dia começou bem cedo, e como precisávamos comprar nossos bilhetes para o trem bala (shinkansen) para Kyoto, fizemos uma parada estratégica em um café perto da estação JR de Sendagaya. A vibe do lugar era tranquila, e foi ótimo começar o dia com uma bebida quente enquanto planejávamos os próximos passos. A compra do bilhete foi bem tranquila, e já estávamos animados para a viagem do dia seguinte.

De lá, decidimos seguir a pé para o Myogyo-ji Temple, que fica não muito longe. O templo, embora simples, tem uma energia única. O lugar é calmo e cheio de história, e é uma excelente opção para quem busca um pouco de paz no meio do agito de Tokyo. Não é um templo tão turístico, o que o torna ainda mais especial, perfeito para um passeio mais introspectivo.

Depois do templo, seguimos para o Museu Kasumigaokamachi, um lugar fascinante. O museu é relativamente pequeno, mas tem uma coleção incrível de arte tradicional japonesa, incluindo várias obras de arte samurais e peças relacionadas à história do Japão. É uma ótima oportunidade para quem quer se aprofundar na cultura local, e o museu também oferece exposições temporárias super interessantes.

Para o almoço, fizemos uma pausa na cafeteria do Museu Akasaka Imperial em Yotsuya. Após o almoço, exploramos um pouco mais e fomos até o próprio Museu Akasaka Imperial, que é impressionante. Esse museu foi a antiga residência da nobreza e tem uma arquitetura rica, cheia de detalhes que te transportam para outra época. As exposições dentro do museu mostram muito sobre a história imperial japonesa e a vida de corte. Foi o museu que eu mais gostei da viagem toda.

A tarde seguiu com um passeio descontraído por Roppongi, um dos bairros mais animados de Tóquio. As ruas estavam vibrantes e, mesmo com o ritmo acelerado, conseguimos aproveitar a atmosfera cosmopolita do lugar. Esse é o bairro de jogos, casinos e karaokês. Se não engano, era no final de semana, estava bem cheio de crianças e adolescentes jogando.

Para fechar o dia, fomos em direção a Minato-Toranomon, onde tivemos a sorte de ver cerejeiras em flor. As cerejeiras estavam no auge da floração, e foi um espetáculo à parte!

  • DIA 6

O tempo não estava muito colaborativo – aquele dia típico de chuva que pede um programa indoor. Então, decidimos visitar o famoso Ueno Park e explorar um pouco mais da cultura local em um dos museus da região. Ueno é um dos lugares mais tradicionais de Tokyo, com muito verde, mas, infelizmente, não deu para aproveitar o parque por conta da chuva. Mas o que fizemos foi ótimo!

Optamos por visitar o Museu Nacional de Tóquio, que fica dentro do parque. O museu é uma verdadeira viagem no tempo, com uma coleção incrível de arte e artefatos históricos do Japão e da Ásia. Desde armaduras samurais até esculturas budistas, cada exposição traz uma visão profunda sobre a história do Japão. Eu adorei as peças de cerâmica e os objetos do período Edo, mas a seção de arte oriental também foi incrível. O museu é enorme e, mesmo com a chuva lá fora, conseguimos passar um tempo tranquilo explorando suas várias galerias. O custo da entrada é bem acessível, e a experiência vale muito a pena.

Depois de um dia de imersão cultural, decidimos dar uma relaxada e fomos para uma região perto do museu, em Taito, onde encontramos uma opção bem divertida: karaokê ao vivo. Não era o karaokê nas famosas “salinhas”, mas sim um karaokê aberto, com um palco para todos cantarem juntos. Foi uma experiência muito divertida! Durante a nossa estadia, acabamos conhecendo alguns japoneses, e claro, não podíamos deixar de cantar algumas músicas brasileiras para eles. A música que mais fez sucesso foi “Ai Se Eu Te Pego” do Michel Teló – eles que pediram, pois era a única brasileira que conheciam! Foi uma surpresa que não esperávamos, mas a energia do lugar e a troca cultural foi algo inesquecível.

A noite foi super animada, com muita risada, música e uma sensação de que realmente estávamos mergulhando na cultura local de uma maneira diferente e bem descontraída. Daí seguimos para o hotel porque no próximo dia seria nossa viagem para Kyoto.


Tokyo é um lugar fascinante. A mistura de tradição e modernidade é impressionante. De templos antigos a arranha-céus futuristas, tudo coexistindo lado a lado com uma perfeição que só o Japão consegue alcançar. No próximo post, vou contar sobre as minhas experiências em Osaka e Kyoto, duas cidades que, embora bem diferentes entre si, têm um charme único.

E, se você não quer perder nenhum detalhe dessa jornada e outras dicas exclusivas, inscreva-se na minha newsletter! Vou compartilhar tudo o que aprendi e vivi nesse passeio incrível pelo Japão, além de conteúdos sobre viagens, cultura e muito mais!

Fique ligado para o próximo capítulo dessa aventura!


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